terça-feira, 11 de março de 2014

O Código Binário

O Código Binário

            O sistema decimal é muito usado no cotidiano, pois nos oferece uma forma mais simples de manipular os números em determinadas situações matemáticas, é composto por dez números: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
            O uso da Matemática em situações diversas não diz respeito somente ao homem, os computadores utilizam números para efetuar cálculos complexos com uma maior rapidez e praticidade. O sistema binário é usado pelos computadores é e constituído de dois dígitos o 0 e o 1. A combinação desses dígitos leva o computador a criar várias informações: letras, palavras, textos, cálculos.
            A criação do sistema de numeração binária é atribuída ao matemático alemão Leibniz.

Por que o sistema binário é mais eficiente que o sistema decimal?

            Se trabalhasse com o sistema decimal um computador precisaria codificar 10 níveis de referência para caracterizar os 10 dígitos do sistema utilizado. Esses níveis de referência poderiam ser valores de tensão (0V, 1V, 2V, etc.) que precisariam ser definidos e interpretados de maneira clara e precisa pela máquina.
            Quanto maior o número de interpretações maior a probabilidade de erro. Para decidir que está lendo o número 5 a máquina precisaria ter certeza de que o que leu não é: 0, 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9.
            Sendo assim, o sistema de numeração mais seguro deveria ser aquele com o menor número de símbolos (dígitos), ou seja, o sistema binário com apenas dois dígitos (0 e 1) seria mais preciso.
            Usando a operação de apenas dois dígitos ou estados da álgebra booleana (sim ou não, verdadeiro ou falso, ligado ou desligado e 0 ou 1, por exemplo), o sistema binário permite que os computadores processem dados com maior efetividade.
Qualquer valor diferente desses dois algarismos será desprezado pela máquina, fato que promove maior confiabilidade aos cálculos.
            Aliado à lógica booleana, o sistema binário permite representar números, caracteres ou símbolos, e realizar operações lógicas ou aritméticas por meio de circuitos eletrônicos digitais (também chamados de portas lógicas).



            O sistema operacional do PC identifica as combinações numéricas através do valor positivo ou negativo aplicado pelo programador aos zeros e uns do programa em execução. Assim, a leitura dos códigos binários funciona como um interruptor: quando o computador identifica o 1, a luz acende; ao se deparar com o 0, a luminosidade é apagada (são feitas milhares de leituras por segundo!).
            Por meio desses sinais, a máquina pode realizar os cálculos e processamentos necessários para transformar o conteúdo codificado em um formato que possamos compreender – seja texto, imagem ou som.
            Todos os softwares são codificados e armazenados com base no sistema binário. Isso significa que, se pudéssemos abrir o disco rígido do computador e ler o que está escrito nele, veríamos uma lista, aparentemente, interminável de zeros e uns.
            Os computadores geralmente são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits, chamados bytes, que é uma palavra formada por BIT e “eight” (oito), que designa uma unidade de informação composta por oito bits e utilizada como medida da magnitude de uma memória.
            Antigamente o byte tinha tamanho variável, mas, por meio de tentativas e erros, durante os últimos 50 anos, foi estabelecido e aceito o byte com oito bits, que também é chamado de octeto.
            Assim, com 8 bits em um byte, é possível representar 256 valores, de 0 a 255:

0 = 00000000
1 = 00000001
2 = 00000010
3 = 00000011
...
253 = 11111101
254 = 11111110
255 = 11111111

            Quando os primeiros computadores foram projetados, percebeu-se que seriam necessários cerca de 250 códigos diferentes para representar, com valores diferentes, todos os números; letras maiúsculas, minúsculas e acentuadas e os demais símbolos.
            Então, cada caractere diferente (número, letra ou símbolo), recebeu um valor. Por exemplo, o “A” maiúsculo, foi chamado de 65, o “B”, de 66 e assim por diante.
                

Nenhum comentário:

Postar um comentário